quinta-feira, 31 de maio de 2018

90º Feira do Troca , de Olhos D’Água -GO

Vem aí  a  90º Feira do Troca , o evento mais tradicional de Olhos D’Água. 

Será realizada nos dias 01,02 e 03 de junho a 90º edição da Feira do Troca de Olhos D’Água, Distrito de Alexânia (GO), a 100km de Brasília. A tradicional feira que segue o costume de ser realizada duas vezes por ano, desde 1974, recebe cerca de 8 mil visitantes por edição e é de grande importância para o distrito, pois movimenta a região culturalmente e economicamente.

História da Feira

A partir da observação do costume local de Olhos D’Água,  de utilizar o escambo como forma de comercialização, a professora Laís Aderne, em 1974, criou a feira do troca, realizando um evento onde onde se trocavam roupas, e utensílios domésticos usados, trazidos pelos visitantes de cidades vizinhas, por produtos do vilarejo.
com a globalização foi se perdendo um pouco da troca, porém ainda existe a tradição da troca justa, onde a satisfação e entendimento entre ambas as partes falam mais alto. Nos dias de hoje a Feira do Troca se consolidou como um grande evento cultural e turístico, que apresenta ao público atrações musicais, danças tradicionais e especiarias da gastronomia local, além de diversas barracas, onde se comercializam desde artesanato até eletrônicos usados em bom estado de conservação.
A feira sempre levou  apresentações de todos os estilos, esse ano está cheia de novidades e antigos parceiro como o grupo residente em olhos D´água Mamulengo Sem Fronteiras,que mora em  um pedaço de paraíso chamado Terras de São Sarué  as margens do rio galinha, venham e tragam toda a sua Família e boa trocas....
Programação..



sexta-feira, 25 de maio de 2018

25ª Ação Global -Itapoã -DF

 25ª Ação Global. Será em 26 de maio no Itapoã, das 9h às 16h. O tema deste ano é Educar para Transformar e a programação terá dezenas de serviços gratuitos. A unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Itapoã (Quadra 202, Bairro Del Lago) sediará as atividades culturais como apresentação do grupo  Mamulengo Sem Fronteiras e muito mais,,A Ação Global ocorrerá simultaneamente em 27 unidades da Federação, buscando garantir direitos básicos a uma parcela desassistida da população. Dados do estudo Brasília Metropolitana (2015), da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), mostram que a população estimada no Itapoã é de 67.238 habitantes. A renda per capita mensal média dos moradores está entre as mais baixas do Distrito Federal.
Foto Davi Melo.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Grupos de teatro fortalecem a criação autoral da cidade

Grupos de teatro fortalecem a criação autoral da cidade

Companhias teatrais se espalham com produções próprias por diversas regiões do Distrito
Federal
Reconhecido por ser, em sua essência, uma arte coletiva, o teatro transita entre diferentes estéticas e formas de se expressar. Entre as inúmeras possibilidades, o trabalho se mistura entre a produção de grandes companhias, montagens individuais, seleções de elenco e o teatro de grupo, gênero que se fortaleceu e conquistou grande espaço na capital.
A organização formada por um núcleo de artistas que se unem em prol de um mesmo projeto estético e ideológico transformou-se na principal força motora da criação cênica em Brasília. Os grupos ganham espaço entre as salas de espetáculo, mostras e festivais, além de movimentar a cultura em regiões menos centrais.

Grande parte das produções é autoral e criada a partir da autoprodução, com divisão interna dos trabalhos como o de escrita, montagem, iluminação e interpretação. Grupos como o H2O, do Recanto das Emas, tomam para si a responsabilidade de fomentar a produção cultural.

Além de criar espetáculos próprios e transformar espaços da região em movimentados palcos e pontos de cultura, o H2O organiza o  Festival Nacional de Teatro de Bolso do DF.

Ator e produtor do grupo, Kacus Martins conta que a ideia é atrair um público maior e mais diverso para as cidades-satélites. Para o grupo, isso representa a autonomia criativa das cidades que estão na periferia de Brasília e dos teatros de bolso.

O festival foi criado para fortalecer e valorizar a produção teatral das RAs, feita, essencialmente, pelos grupos locais. “Queremos trabalhar na comunidade, oferecer oficinas gratuitas para formar novos artistas e aproveitar sempre a mão de obra da comunidade nos espetáculos como, por exemplo, costureiras, pintores, artistas plásticos e carpinteiros”, destaca o diretor.

 “Nesses lugares, moradores, escolas e outras linguagens artísticas se integram, transformando as sedes em espaço público e comunitário”, afirma.

Convidados nacionais

É o caso do Espaço Semente, sede da cia. de teatro homônima, no Gama, que iniciou os trabalhos em 2007. Além da rica produção teatral, como a recente montagem de Macunaíma, que se estendeu por diferentes temporadas no DF, o grupo tem o  próprio festival, convidando espetáculos da Bahia e de Goiás.

“Quando a centralização cultural é muito forte, aqueles que estão à margem, nas periferias, ficam sem voz, por isso a iniciativa desses grupos é tão importante”, destaca Valdeci Moreira, diretor e um dos criadores do Semente.

Luciano Czar, diretor e um dos fundadores da trupe Por um fio, que surgiu em 2009 em Planaltina, conta que percebeu um aumento de espectadores de outras regiões com o crescimento dos trabalhos da companhia. “Vejo muita gente saindo do Plano Piloto e de outros lugares para assistir aos espetáculos aqui em Planaltina e isso é muito bom. Aqui no DF quase todo o trabalho é produzido pelos grupos”, destaca.

Diversidade 

No palco, os artistas criam uma mistura entre teatro, formas animadas, circo e hip-hop, expandindo ainda mais o alcance das narrativas contadas em cena. A pluralidade de linguagens permite que um público mais diverso frequente as apresentações.Enquanto isso, no Plano Piloto, também é possível acompanhar uma profusão de estéticas que ocupam os palcos da cidade.

Os jovens intérpretes e criadores do grupo Tripé investiram no formato de grupo para dar início à carreira antes mesmo de conseguir se inserir no mercado. A inserção veio justamente pelo alcance dos trabalhos produzidos, que conquistam prêmios teatrais na cidade a cada nova montagem e pela qualidade e inovação que o coletivo busca implementar nos projetos. Destacam-se os trabalhos da cia. Plágio, com mais de 10 anos de circulação, e da Agrupação Teatral Amacaca, liderada pelo icônico Hugo Rodas.
Ou mesmo o provocativo grupo Liquidificador, que mistura diferentes linguagens e experimenta novos formatos de dialogar com o público. Em 2018, eles se uniram ao Novos Candangos e ao Sai (Setor de Áreas Isoladas) para expandir a produção e conquistar um espaço próprio, o coletivo Janela.

No Celeiro das Antas, criado em 1991, o principal foco dos artistas é investir na pesquisa e buscar de uma linguagem própria, e o Celeiro promove, durante todo o mês de maio, uma ocupação teatral na Funarte.

A diversidade se complementa com grupos como a cia. Os Buritis, que investe, desde 1995, na circulação de espetáculos e no teatro que se lança à estrada com foco na tradição popular de diferentes culturas. 



Conheça alguns grupos do DF

Plano Piloto
» Cia. Burlesca
» Cia. Plágio de teatro
» Grupo Cena
» Agrupação Teatral Amacaca
» Grupo Andaime
» NoAto
» Liquidificador
» Cia. Infiltrados teatro de ocupação
» Cia. Casa de Ferreiro
» Grupo Tripé
» Coletivo Columna
» Os Buriti
» Cia. Lumiato de formas animadas
» Projeto Pés
» Trupe de Argonautas
» Cia. da Ilusão
» Teatro do Instante
» Andaime cia. de teatro

Outras regiões administrativas

» Arte & Cena – Sobradinho
» H2O – Recanto das Emas
» Grupo depois das Cinco – Arniqueiras
» Trupe por um Fio – Planaltina
» Cia. Semente de teatro – Gama
» Mamulengo Fuzuê – Samambaia
» Mamulengo Sem Fronteiras- Taguatinga
» Ohana teatral – Fercal
» Cutucart – Cruzeiro
» Nutra teatro – Samambaia
» O Pueblo cio da arte - Paranoá

Infantil

» Mapati – Asa Norte
» Neia e Nando – Asa Sul
» Trupe Trabalhe essa ideia – Asa Norte
» Coletivo Antônia
» Grupos de comédia
» Os melhores do mundo
» Cia. de comédia Setebelos
» G7 cia. de comédia
» Cia. 4 homens e meio

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Tomada Cultural inicia atividades no Recanto das Emas e Riacho Fundo II

Tomada Cultural inicia atividades no Recanto das Emas e Riacho Fundo II

O projeto irá circular com oficinas e apresentações culturais de Literatura, Teatro e Cultura Popular

Nesse mês de maio, o Recanto das Emas e Riacho Fundo II recebem a programação do Projeto Tomada Cultural. Até o mês de agosto, o evento irá circular pelo Recanto, e Riacho Fundo I e II, promovendo oficinas artísticas e apresentações culturais. No Recanto, as atividades começam no dia 7 de maio, no campus do IFB, com o Sarau Cultural onde se apresentam As Batuqueiras, o cordelista Sabiá Duqueza e o grupo Mamulengos Sem Fronteiras. O sarau é começa às 18h e tem palco aberto para artistas da cidade, com entrada franca.

No mesmo dia do Sarau e se estendendo até o dia 10 de maio, o IFB do Recanto das Emas também irá sediar duas oficinas formativas na área de Literatura e Teatro Popular. De 7 a 10 de maio, a poeta e jornalista Keyane Dias irá facilitar a Desaversa – Oficina Poética Vivencial, convidando o público a trabalhar a autoexpressão através da poesia. E nos dias 8 e 10 de maio, o grupo Mamulengo Sem Fronteiras ministra a oficina Mamulengos – Tradição e Atualidades, abordando as relações entre o Teatro Popular e a Educação. As inscrições podem ser feitas em: http://bit.ly/inscricaotomadacultural2018

Além do Recanto, o Projeto Tomada Cultural também realizará, em maio, as mesmas oficinas formativas de Poesia e Teatro, para a comunidade escolar do Centro de Ensino Fundamental I do Riacho Fundo II, proporcionando uma intensa jornada cultural para os estudantes e professores da escola. A escola também recebe o Sarau Cultural, no dia 11, com o grupo Mamulengo Sem Fronteiras e o cordelista Sabiá Canuto, com entrada franca e aberta à comunidade.

Até agosto, o projeto segue para o Riacho Fundo I e também realizará oficinas de Gestão Cultural nas três cidades. Em breve, mais informações das próximas etapas.

Tomada Cultural é um projeto contemplado pelo Edital Regionalizado do FAC-DF/2016 – Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura do Distrito Federal.


SERVIÇO
Tomada Cultural
QUANDO: de 7 a 11 de maio
ONDE: IFB - Campus Recanto das Emas e
Centro de Ensino Fundamental I do Riacho Fundo II
ENTRADA: Franca
INFORMAÇÕES: 61 9.8278.8970
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: Livre
PROGRAMAÇÃO: www.tomadaproduz.art.br/tomadacultural




PROGRAMAÇÃO

Oficinas - IFB Recanto das Emas

DesaVersa – Oficina Poética Vivencial
Quando: de 7 a 10 de maio, das 14h30 às 17h
Facilitação: Keyane Dias (poeta e jornalista cultural)

Mamulengos – Tradição e Atualidades
Quando: 8 e 10 de maio, das 10h às 12h
Facilitação: Walter Cedro (Mamulengo Sem Fronteiras)


Sarau Cultural - IFB Recanto das Emas
Dia 7 de maio, às 18h
Com palco aberto + As Batuqueiras, Sabiá Canuto e Mamulengo Sem Fronteiras


Sarau Cultural - Centro de Ensino Fundamental 1 - Riacho Fundo II
Dia 11 de maio, aberto à comunidade
Manhã, das 11h às 12h30: com Mamulengo Sem Fronteiras
Tarde, das 16h30 às 18h: com Sabiá Canuto



ATRAÇÕES CULTURAIS

Sabiá Canuto: É músico, poeta e professor da rede pública de ensino do DF. Ceilandense de ascendência nordestina, é um promissor representante da nova geração de poetas populares e cordelistas do Brasil. Fez recentemente, pelo Projeto CicloPife, uma longa viagem pelos sertões do Pajeú (PE), Moxotó (PE) e Cariri (CE), onde entrou em contato com diversos mestres e artistas da cultura popular, atuando em oficinas e apresentações culturais. Foi integrante do grupo Canela de Ema e vive caminhando por feiras e eventos culturais, apresentando e vendendo seus livretos de cordel autorais.

As Batuqueiras: Criado em 2015, As Batuqueiras é um grupo de batuque formado por mulheres musicistas, brincantes e pesquisadoras da cultura popular brasileira e africana. A característica principal do grupo é mesclar a ancestralidade africana, os ritmos da cultura popular brasileira e o Cerrado, resultando em músicas autorais que exaltam a força feminina e fazem alusão à capital federal. O repertório das Batuqueiras também inclui pesquisas de nações e grupos de maracatu, coco, ciranda e cultura mandengue. Com integrantes de diversas regiões do DF, o grupo também promove oficinas de percussão e encontros regulares de batuque para mulheres, como forma de acolher e promover a sororidade feminina.

Mamulengo Sem Fronteiras: A família Mamulengo Sem Fronteiras se uniu para brincar mamulengo em 1996. Coordenado por Walter Cedro, o grupo recebeu a herança do teatro popular de bonecos das mãos de Chico Simões (Mamulengo Presepada), em Taguatinga (DF). São mais de 20 anos de pesquisa sobre a tradição das brincadeiras populares em interação a novas formas de fazer Mamulengo. Hoje, o grupo compartilha experiências e estudos em apresentações, oficinas e festivais pelo Brasil e também no exterior, em países da Europa e América do Sul.



OFICINAS

Mamulengos - Tradição e Atualidades
Facilitação: Walter Cedro (Mamulengo Sem Fronteiras)
Nessa oficina, são desenvolvidas ações integradas de Arte-Educação, por meio do Mamulengo (Teatro de Bonecos Popular do Nordeste), tradição reconhecida como patrimônio cultural imaterial do Brasil. De forma lúdica, a oficina amplia e aprofunda as possibilidades de comunicação por meio da arte, além de estabelecer relações entre a Cultura Popular Brasileira e a Educação. Desperta o sentimento de pertencimento cultural entre os aprendizes, numa dinâmica que integra o corpo, o sentir, o refletir, o expressar e o interpretar.

DesaVersa - Oficina Poética Vivencial
Facilitação: Keyane Dias (poeta e jornalista cultural)
Propõe um espaço de vivência para transfigurar em poesia o que queremos falar para o mundo. Nosso universo interno, memória, identidade e dinâmica social serão dialogados e desaversados como autoexpressão e manifesto. A oficina aborda a poética oral e escrita como arte latente de cada ser. Toda a vivência irá culminar na produção de uma zine (publicação artesanal de livre reprodução) a ser impressa e distribuída para cada participante da oficina.